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Como fazer novo o ano novo?

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Quando eu li este trecho de discurso do Papa, disse a mim mesmo: esse será meu jeito de viver 2014! E não é simplesmente indiferença ao que passou, porque essa atitude tem mais de fuga do que de coragem e mais de fraqueza do que de fortaleza!
Então, o que é a alma desta atitude?

ESPERANÇA.

Só quem tem esperança é capaz de deixar o passado em seu lugar, sem saudosismo e sem sentimento de culpa.

Entro em 2014 reconciliado comigo mesmo, com minha história, com as pessoas ou ao menos sigo este processo, trilho este caminho.

Porque tenho esperança e minha esperança nunca me engana ou decepciona.

Jesus!

E você, o que vai fazer deste ano de 2014?

Princípios educativos

 Dever do Pai e da Mãe
Família
“O dever compromisso-mútuo dos pais na tarefa formativa dos filhos precisa se integrar numa tarefa educacional solidária”.  (Documento 79)
Duas coisas são necessárias:  a firmeza e a disciplina do homem e a amabilidade própria da mulher para formar um príncípio educativo único.
O pai não pode descuidar de seus deveres de educador com desculpa de que sua função é só trabalhar  para sustentar a casa e a responsabilidade de educar é só da mãe.
A psicologia educacional demonstra que quando o pai se omite na educação dos filhos, muitas falhas acontece como: firmeza no caráter, carências, inseguranças no comportamento surgem na formação dos filhos independente se for menino ou menina.
Qual o papel do pai?  Estar disposto a sacrificar-se, mesmo tendo trabalhado o dia inteiro tem uma esposa que, mesmo que não trabalhe fora, trabalhou muito em casa.  E quando seu marido voltar, ela trabalhará muito mais.
O lar não é apenas um lugar de descanso. mas fundamentalmente um centro formador, uma escola dos mais altos valores.  O pai, é nessa tarefa, um elemento essencial, insubstituível.  Os pais precisam colher de Deus diretrizes para a educação dos filhos.  Para integrar esse princípio educador único é preciso reafirmar a união íntima e coerente dos pais, ambos em concordância no “sim” ou “naõ”. não preferir um filho a outro e não discutir diante dos filhos sem a devida reserva.
“Os filhos tem a necessidade de encontrar nos pais essa solidariedade perfeita, essa unidade completa de sentimentos e, sobretudo, a coerência entre palavras e as atitudes de cada um”.
É por isso que os filhos têm o direito a que os pais vivam unidos.  Tarefa exigente mas não impossível para àqueles que aspiram o matrimônio de acordo com os desígnios do Pai.
“Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher e os dois serão uma só carne”  (Ef.5,31).
Com carinho e orações,
Maria Rosângela.

– O coração humano na vida do casal –

Juntos na mesma direção

Independente da missão em que você exerça hoje, é livre para levar o seu coração aonde for.

Qualquer que sejam os compromissos, o coração humano sempre dá um jeito de intervir.

Imagine que, num casamento, o coração não só aparece, como interfere nos nossos atos e palavras e ninguém pode intervir, pois os dois se uniram precisamente por desejo e força do coração.

Quando Deus criou o homem e a mulher, o fez de tal modo que só destruindo o homem e a mulher é que se consegue arrancar o coração.

São Paulo dizia que por muitas vezes o coração dele pretendia uma coisa mas, terminava fazendo outra.

Não faço o bem que quero mas, o mal que aborreço…” (Rom 7,19).

Quando nos casamos temos a certeza de uma coisa: vamos conviver debaixo de um mesmo teto: por muitas vezes o nosso coração é tendencioso: hora está ríspido, hora está calmo, hora nosso coração tende a ser generoso, hora prefere vingar-se. Diante disto é necessário que cada um dos parceiros do casamento reconheça com atitude e boa vontade que o coração humano tem um caráter que apresenta um ou dois aspectos ou valores. De outra forma, os sentimentos negativos podem nos enganar e facilmente afastam o casal do caminho da felicidade.

Pe. João Mohana diz que:

Reconhecendo e tomando medidas para remediá-lo, age-se como um sábio paciente que conhecendo o diagnóstico, parte para o tratamento, para a vitória.

De que forma? Paciência nunca é demais para conhecermos a intimidade do coração do parceiro e o nosso também. Para um casal cristão, olhar sempre um para o outro seria um grande desastre mas, olhar juntos na mesma direção seria uma grande vitória.

O que os motivou a estar juntos até hoje?

Ouvi de um sacerdote a pouco tempo que um casal está pronto para enfim chegar ao matrimônio quando um olha para o outro e diz: “eu já não consigo viver sem você…”. Percorremos um longo caminho até hoje e chegou a hora de firmar os nossos passos no mesmo compasso.

E assim conhecendo bem as tendências, “os menos e os mais” do nosso coração transformaremos o casamento numa aventura digna de ser honrada.

Mas é necessário uma força maior a conduzir este coração, o Amor de Deus emanado, a Palavra encarnada dará um novo rumo quando a tendência for má por causa do nosso pecado. Por isso dar ao outro o que tem de melhor em seu coração fará com que esse amor conjugal tenha mais força para vencer os entraves da vida. “O meu melhor quero te dar…”

A maior descoberta e saber que, com o passar dos anos o meu cônjuge se tornara portador de um coração melhor, mais santo, mais companheiro.

 Com carinho e orações,

 Maria Rosangela Perfil

Maria Rosângela

Missionária Canção Nova.

 

Casamento fracassado

Mas como você se preparou para casar?

Há questionamentos que infelizmente só aparecem depois que a situação se complicou demais ou já culminou em separação. Um erro muito comum nos casais do século XXI é não se prepararem devidamente para o Casamento ou Matrimônio.

O namoro começa e a paixão dos inícios é quem manda no relacionamento, e por mais que se diga o contrário, a grande maioria dos casais nunca chega a amar de verdade o namorado ou a namorada, fica apenas na paixão e quando ela acaba também acaba o namoro. É comum ouvir a frase: “eu não amo mais!”, ou “o amor acabou!”. Em raros casos pode-se dizer que esta frase apesar de sincera, é também verdadeira. Para a maioria a verdade é: “eu nunca te amei”. E não foi necessariamente por falta de vontade ou egoísmo, talvez tenha simplesmente faltado tempo. E tempo de qualidade! Porque não basta apenas estar junto muito tempo, mas a qualidade deste tempo é determinante para que um relacionamento cresça e dure até que a morte os separe. Não é verdade que a amizade cresce mais quando este ‘tempo de qualidade’ é mais presente? Há amigos que vivem centenas de quilômetros um do outro, mas tem mais intimidade entre si do que com amigos que moram no bairro vizinho. Se, é assim com a amizade, muito mais entre os casais, que além de amigos são amantes, cumplices, parceiros, namorados, confidentes, suportes, cônjuges, uma só carne, um só coração… Um do outro. Ou pelo menos deveriam ser por vocação.

Como então aproveitar este tempo para que ele tenha qualidade e capacidade de solidificar um relacionamento a tal ponto que o casal possa dizer: estamos prontos para vivermos juntos o resto de nossas vidas?

Porque um casal já não conjuga mais a vida no singular. Quase tudo o que era ‘meu’, passou a ser ‘nosso’ e com o tempo o nosso será ainda maior quando vierem os filhos. O relacionamento com a família do namorado e da namorada é fundamental para a formação do novo casal. Esse tempo de qualidade é precisamente para o conhecimento do outro, que se revela muito mais e de maneira muito mais espontânea quando está entre as pessoas que ama e com as quais cresceu e se tornou gente: a família!

É naquela reunião em família de dia das mães, na passagem de ano, é naquele aniversário, no dia do acidente, nas ocasiões mais diversas, que a nossa presença é sentida e tem uma influencia direta na família e no relacionamento do casal. É assim que a intimidade ganha profundidade e amplitude. É assim que conhecemos melhor o caráter da pessoa com quem namoramos. Se ele é um trabalhador ou só enrola e dá jeitinhos; se ela é cuidadosa mesmo ou só vive à sombra da mãe ou da empregada que arruma tudo. É ali que a gente conhece as reações na hora da raiva e na hora da alegria. É com o tempo e a convivência de qualidade que sabemos como as pessoas lidam com as vitórias e com o fracasso. E assim, vamos conhecendo o perfil do nosso amado e da nossa amada, suas qualidades e defeitos, suas capacidades e medos. Podemos identificar onde precisamos de cura e de ajuda e se esta pessoa que escolhi é capaz de estar comigo nessas horas ou não. Isso faz a gente pensar em muitas coisas… E é preciso pensar mesmo, e sem medo de chegar à conclusão de que aquela pessoa que namoro não é o que esperava.

Ai está algo muito importante: O que você espera de um homem ou mulher tem que passar por vários critérios de avaliação que você tem, com certeza, para aplicar durante o seu tempo de namoro, porque depois que se casa a dor de uma separação precedida por muitas dores físicas, morais e afetivas, é muito pior do que a dor de quem corajosamente chega à conclusão de que o namoro foi bom, a pessoa é maravilhosa, mas depois de avaliar bem tantas situações, não vamos nos casar. Essa não é a pessoa que escolho.

Parece complicado, complexo, mas se esta atitude reina no relacionamento desde o início, as chances de acertar são muito maiores. É claro que ninguém manda no coração de ninguém, mas manda na vontade!  E é à vontade quem decide: “É de livre e espontânea vontade que o fazeis?” Essa é a pergunta do padre para cada um dos noivos no dia do casamento, e para respondê-la com convicção e segurança é preciso estar preparado por um relacionamento sadio, maduro, lúcido, sincero, verdadeiro, capaz de elevar o coração e a vida dos noivos de tal forma que é impossível viver longe um do outro.  Há uma força que os atrai um para o outro que está muito além do desejo físico, da conta bancária, da fama, do status ou de qualquer outra realidade prazerosa, mas volátil. É à força do amor, muito mais relacionada ao caráter, à história, à admiração, à amizade, ao coração, à alma… E ao que não se sabe explicar, mas que simplesmente e apesar de tudo, quero estar com você!

Isso não garante isenção de tribulações e tempestades no relacionamento depois de casados, de modo algum! Mas forma um casal preparado para enfrentar essas adversidades juntos, com maturidade e coragem, venham elas no início, no meio ou no final de suas vidas juntos, e elas virão certamente. Quem não está preparado sofre mais ou perece num divórcio que só é saída para quem já perdeu para quem já desistiu para quem já fracassou, infelizmente.

Quem já casou sabe ou deveria saber que seu cônjuge não se tornou um só coração com você no dia do seu casamento da mesma forma que se tornou uma só carne na lua de mel… São dons diferentes para realidades diferentes em benefício do casal. Tornar-se uma só carne é mais fácil e natural que tornar-se um só coração. A realidade de ser uma só carne caminha mais rapidamente do que a de ser um só coração, e com o passar dos anos, se essas realidades são devidamente cultivadas (o namoro que continua), tendem a alcançar um nivelamento na vida conjugal, dando ao casal uma maturidade que emana para a família e todos os que estão ao redor. Com o avançar da idade, a realidade de uma só carne tende a decrescer com o envelhecer do corpo enquanto que a realidade do coração avança ainda mais sublimando o que falta agora no campo sexual, e é isso que mantém os casamentos até que a morte chegue para um dos dois. Não avançar decididamente desde o início na realidade de se tornar um só coração com seu cônjuge é lançar-se num caminho arriscado, onde o amor para no físico, e começa a depender dos cosméticos, das dietas, das academias, das plásticas, das roupas, e de tudo o que ‘faz parecer’, para se manter de pé. Quando se cultiva o coração do outro, usa-se tudo isso, sem depender de nada disso.

Há tempo para salvar meu casamento?

Para Deus tudo é possível!

Você precisa se decidir por seu matrimônio em primeiro lugar. Decidir-se por salvar seu casamento. Precisa identificar os problemas e os erros, sobretudo os seus, e converter-se, e procurar ajuda qualificada, de amigos de verdade, de um sacerdote experiente, de familiares maduros e com relacionamentos estáveis, mas, sobretudo de Deus, na oração.

Você pode começar concretamente parando de reclamar e de acusar. Um segundo passo é reconhecer seus erros e pedir perdão. Perdoe também, mesmo que seu cônjuge não lhe peça perdão. Cultive a realidade de ‘Um só coração’. São gestos simples, palavras simples, reações simples que você tinha para com seu cônjuge antes de se casar ou no início do casamento que edificavam, faziam crescer, agradavam… Mas que depois caíram no esquecimento. Retome!

É uma mesa bem arrumada, é um ajuste nas cortinas da sala, é um passeio no parque, são as férias naquele lugar especial, é o tempo para ouvir o outro, é a paquera antes do ato conjugal, são as flores e o jantar romântico, ou aquele álbum de fotografias que nunca saiu… São todas as atitudes externas que “dizem” Eu te amo, são elas que precisam ser retomadas.

Tudo isso vai abrir caminho para o mais importante: o diálogo do coração! Onde você sabe que seu cônjuge não esconde mais nada de você e o acesso ao seu interior voltou a se abrir para você. Agora é só entrar e repousar em seus braços de onde você nunca deveria ter saído, e onde Deus escolheu para representa-lo como no casamento de Cristo com a Igreja.

Deus abençoe você!

Jarles

Comunidade Canção Nova.

Eu pratico método Billings!

Olá, bom dia a todos! Lendo todas as dúvidas e questionamentos resolvi escrever aqui um pouco de minha experiência com o método Billings. Sou casada há alguns anos e pratico o método Billings. Como já foi dito o método é feito através de muita observação, o aprendizado deve ser diário. 1º Todo ciclo menstrual se inicia no 1º dia da menstruação, os dias em que se segue o sangramento, são considerados dias estéreis, ou seja, sem riscos de gravidez; 2º após este período a mulher passa por alguns dias estéreis, onde a secreção útero/vaginal encontra-se espessa e esbranquiçada; 3º após este período o muco liberado pela vagina começa a ficar mais clarinho e elástico, porém muito espesso, “grudento”. Nesta fase, ainda estéril, o muco impede que o espermatozóide encontre o óvulo. Em palavras mais simples o SPTZ não vence o muco. 4ºNa próxima fase o muco se torna mais líquido menos espesso e mais elástico como se fosse clara de ovo, ao ser tocado dá para perceber que ele e bem viscoso. Este é o muco FÉRTIL, neste muco os SPTZ conseguem “nadar” até o óvulo, já liberado pelo ovário, ocorrendo fecundação. 5º Caso não haja fecundação o muco volta a ficar esbranquiçado, espesso e ácido, estamos novamente no período estéril. Para que este método funcione é necessário um conhecimento apurado de si mesmo, anotações sobre o seu ciclo como se fosse um calendário é importante e ajuda muito. Estudar o assunto lendo livros e entrevistas tb ajuda bastante. Espero ter ajudado … gostei muito do blog, parabéns e fiquem com DEUS…

Gostou do testemunho da Raquel? Bacana não é? Valeu raquel!!

Você também pode mandar o seu testemunho matrimonial, não só sobre o método Billings ou sexualidade, mas vida conjugal, superação de crises, educação dos filhos, em fim… Aquilo que for possível nós estaremos avaliando e colocando à disposição de mais pessoas.

Deus abençoe.

Jarles.

Deixando a Pílula

Hoje em dia muitos casais resolvem de comum acordo a deixar a pílula bem como outros métodos anti-concepcionais. Mas, vale lembrar que, deixar a pílula pode levar você e seu cônjuge a uma nova fase de seu relacionamento. Além da mulher precisar passar por um tempo de desintoxicação, outro problema pode acontecer: a tendência em assumir que a mulher continuará a se responsabilizar pelo controle da natalidade a a carregar sozinha o peso dele na sua saúde. Esta situação pode gerar infelicidade e ressentimento, especialmente entre as mulheres cuja saúde piorou com o uso da pílula.

A mulher que sofre efeitos colaterais da pílula responde positivamente bem quando aprende o Método da Ovulação e seu marido pode se alegrar pelo bom estado de saúde de sua esposa. Se você decidiu usar o Método da Ovulação, o primeiro passo é abandonar a pílula ou qualquer outro método contraceptivo. Quanto mais cedo o abandono, mais cedo pode registrar seu padrão de muco. Não precisa esperar até você ficar menstruada ou ovular, nem que seus ciclos voltem à regularidade que tinham antes do uso da pílula. A irregularidade dos ciclos antes do uso da pílula não é um problema, porque agora você vai aprender a julgar sua fertilidade ciclo por ciclo.

Como isto se fará?

Precisará manter um registro diário do seu muco que é o seu controle da fertilidade.

Em um dos livros escritos por Dra. Evelyn Billings e Ann Westmore (do qual está sendo minha fonte de pesquisa) ilustra muito bem os tipos de muco e suas carasterísticas. Muco pré-ovulatório, não se distende. Muco distensível, tipo fértil. Muco claro, tipo fértil perto do ápice. Muco após o ápice. Com seu registro diário, você reconhecerá depressa, o que é fértil e o que é infértil.

O Método de Ovulação Billings é um método científico que ajudará o casal a melhor planejar a chegada dos seus filhos, longe de dispositivos artificiais.

Um gráfico pode ajudar seu companheiro também, dando-lhe conhecimento das mudanças do muco e comunicando-lhe seu estado de fertilidade. Com o propósito de aprender, é aconselhável manter o gráfico por vários meses. Por isso, o Método Billings é o “método do casal”.

Como casal cristão, dê ao mundo uma resposta que difere de tantas opiniões contrárias relacionada a Família, que o Santo Papa define muito bem quando diz, Família Santuário da vida. Santuário, lugar sagrado onde Deus habita.

Tenha coragem, tenha fé!

Deus abençoe sua família.

Maria Rosângela gerando um bebê!

Missionária da Canção Nova.

Minha família – uma bênção

O Papa João Paulo II chama família de “Santuário da vida” (CF,11).
Santuário quer dizer: “Lugar Sagrado”. É ali que a vida surge como de uma
nascente sagrada, e é cultivada e formada.

Tenho uma família maravilhosa:  isto se dar na beleza da maternidade e na ação de Deus em nossas vidas que nos concede toda a cura e libertação daquilo que o mundo nos deformou a respeito da família cristã. 

Sendo assim Jesus quem nos ensina a santidade em nosso matrimônio. 

Santidade quer dizer: viver em liberdade.  Mas, não é a liberdade que o mundo apresenta, é sim a liberdade de filhos de Deus.    Sou livre para fazer a vontade de Deus na realidade de esposa, mãe e missionária. 

Minha família é esse lugar sagrado onde posso descansar, onde eu posso ser eu mesma, onde nasce a vida.

  Como esposa devo ser santa, zelosa e feliz.   A alegria expulsa tudo o que pode nos atrapalhar de viver o projeto de Deus.  Por isso na minha casa não há lugar para a tristeza. 

“É ali que a vida surge como de uma nascente sagrada, que é cultivada e formada…”

Temos uma filha. Yasmim é o seu nome.

 Não nos cansamos de dizer que ela é uma bênção.

Ela sorri com gratidão quando chegamos em casa, sua alegria nos contagia e expulsa todo o cansaço…  Minha família, meu descanso, meu bálsamo.

O segredo de ter uma família abençoada é buscar o Senhor de nossas vidas!

Ele está perto e se deixa encontrar! Ainda que não seja uma realidade hoje na sua casa, proclame todos os dias a bênção sobre a sua família!

Deus abençoe você!

Rosângela do Jarles.

Canção Nova.

O Amor Exige Totalidade

Já falávamos na primeira matéria a respeito deste assunto das quatro características do amor de Cristo que são indispensáveis para o matrimonio católico ter validade. O amor dos conjujes precisa der Livre, Total, Fiél e Fecundo. Se não leu ainda a matéria anterior, terá oportunidade clicando aqui.

A segunda característica do amor matrimonial é ser TOTAL!

“É por toda a vida que o prometeis?” Assim, a exemplo de Cristo que amou os seus até o fim (Jo 13,1), os conjujes são comvidados a amaresn-se “até que a morte os separe”.

Muitas pessoas fazem essa promessa sem medir de verdade a extensão do que significa um “amor total”, um amor “pra toda a vida” um amor “de todo o seu ser”, um amor “de sí para o outro”. E porque não calculam bem? Porque se casam ainda com os próprios sonhos e projetos, com a própria idéia de liberdade e independência quando deveriam saber que os sonhos não são mais “meus”, mas “nossos”, aliás, tudo agora é nosso e essa é uma das maiores causas de divórcio entre os casais atuais. Porque o MEU salário, o MEU carro, a MINHA televisão, a MINHA profissão, MEU…

O Egoismo e o individualismo tem assassinado muitos matrimônios graças a falta de preparo dos namorados e noivos que, desavisados ou iludidos por algum encanto romântico, entraram na realidade linda do matromônio totalmente despreparados para a partílha da vida. Partilha de vida e da vida, de TODA a vida. Os seus momentos de privacidade estão com os dias contados, porque o matrimônio torna os conjujes imediatamente uma só carne e, caminha para algo muito mais profundo que é tornar-se uma só coração e uma só alma! Quem se casa desavisado disso, rapidamentente se assusta com a entrada avassaladora de um outro em sua vida. Por isso é tão importante conhecer o coração do seu namorado, a história da sua noiva, a família dele. Por isso é tão importante conhecer seu temperamento, suas manias, sua desorganização, seu jeito metódico, a capacidade de perdoar e guardar rancor, a humildade de reconhecer um erro…

A dimensão TOTAL do amor matrimonial é a comunhão completa de vida a que caminham os conjujes. Ela é um movimento que impele marido e mulher a se encontrarem todos os dias e esse encontro nem sempre provoca alegria e gozo. Por vezes nos encontramos com o mau humor, com a tristeza, com a chatisse, com a necessidade de renunciar ao meu descanço para aquele almoço importante para ele e seus amigos; nos encontramos à 1:25 da manhã morrendo de sono no quarto do bebê para trocar a frauda depois de um dia exaustivo e de várias outras madrugadas de fraudas e febres…

É um imperativo saber que a preparação para a vida matrimonial está justamente no namoro e no noivado. A partilha com casais sólidos e mais experientes, com os próprios pais se estes forem este exemplo, a ajuda de muitas literaturas lícitas como “A vida sexual dos solteiros e dos casados” , “Não basta amar para ser feliz no casamento”, ambos do João Mohana, serão auxílios preciosos no seu processo de discernimento para o matrimônio. Queridos, quem já é casado e muito mais quem é divorciado sabe ou deveria saber que a paixão por maior que seja, não sustenta um matrimônio, nem o dinheiro sustenta, o que sustenta é o amor TOTAL de Cristo nos conjujes que, dá forças para amar um outro tão diferente para toda a vida, na vida do dia a dia, vida concreta, amor concreto, amor que não aceita improvisos, amor legítimo, até o fim.

“É por toda a vida que prometeis?”

Em breve Amor matrimonil parte 3

Deus abençoe.

Jarles Canção Nova.

O Amor Exige Liberdade

A maioria das pessoas não sabe, mas para que um casamento na igreja católica seja válido, não basta só trocar alianças e assinar papéis… Nem mesmo contar com uma multidão de testemunhas bem vestidas e de confiança provada pela longa amizade. Não, isso não basta.

Para que um matrimônio seja válido ele precisa conter as quatro características do amor de Cristo, a saber:

LIVRE, TOTAL, FIÉL e FECUNDO.

Não basta ser LIVRE, precisa ser também TOTAL. Não basta ser LIVRE e TOTAL,  precisa ser também, FIÉL.  Não basta ser LIVRE, TOTAL e FIÉL, precisa ser LIVRE, TOTAL, FIÉL E FECUNDO!

São qualidades ou características do amor de Cristo que vão sendo construídas ao longo dos anos de namoro do casal, elas vão acontecendo, criando forma na vida de cada um e dos dois cada vez que se conhecem mais, cada vez que se tornam mais amigos, cada vez aprendem a se respeitar… Não dá para improvisar, não na hora do casamento; nem no dia, nem na semana, nem no mês… precisa construir antes, assim como a casa em que o casal vai morar. Mais ainda, porque de casa a gente muda, mas o matrimônio não foi feito para mudar de conjuje, como se muda de casa, pois é TOTAL e FIÉL.

Se você está noivo ou noiva, ou namora e deseja contrair matrimônio, é muito importante que saiba disso e busque essas quatro características do amor de Cristo.

O Amor que é Livre… “É de livre e espontânea vontade que o fazeis?”

Não pode ser por pena, nem porque já namorou muitos anos. Não pode ser por dinheiro ou herança. Não pode ser sob ameaça de qualquer espécie, nem por medo de magoar ou constranger. Não pode ser por aposta. Não pode estar embreagado, drogado ou fora de si. Só pode ser, se for livre. Não adiante nem fingir ou mentir pra todo mundo que pra Deus não valerá.

O padre vai perguntar assim:

N. e N., viestes aqui para celebrar o vosso Matrimónio.
É de vossa livre vontade e de todo o coração
que pretendeis fazê-lo?

Sim! mas só se for sim, mesmo! Não quero pôr medo em você, quero conscientizál-lo de que liberdade não é uma ficção, não está num imaginário. Quando você namora alguém, beija, abraça, conversa, sai junto, vai às compras, tudo isso precisa ser uma ato de liberdade. Você o faz porque escolheu fazer, porque quis fazer. Se há uma briga entre vocês, uma discussão e vocês fazem as pases, é livremente que isso precisa acontecer. è porque você quer apesar das diferenças, das palavras duras e de tudo o mais, permanecer no processo de conhecimento pelo namoro com esta pessoa. Caso contrário, se for um sim da ficção, você dirá depois de casar-se, “eu pensei que fosse mudar depois que nos casássemos”. Não é bem assim… Com isso não estou afirmando de forma alguma que depois que se casa a gente não briga mais ou que quem briga quando namora vai brigar sempre depois de casar. E sabe porque não digo isso, porque no anmoro e noivado você tem a chance de trabalhar isso um no outro e um relacionamento verdadeiramente sadio realiza mudanças significativas para melhor na vida do outro e ai, quando chegar o dia do “sim”, ele será tão livre quanto seus corações.

O Amor livre, entenda bem a expressão, que chega ao matrimônio trás em si todos os ingredientes para para levar os dois corações a viverem uma vida interira juntos, porque aprenderam que a liberdade do amor se conquista pouco a pouco através da “verdade” e do “respeito”, tapetes vermelhos por onde ela pode passar confiante de que pode acreditar que vai dar certo, que pode arriscar subir esta montanha pois a vida e a convivência já lhe deram provas suficientes para que o amor dê mais um passo.

E será assim cada dia de vossas vidas, anos após ano. E ao contrário do que se pensa, o contume só fará fortalecer a liberdade de estar ali com aquela pessoa, pois liberdade não sair por ai beijando todas as flores de um jardim, mas poder escolher, eleger uma flor no meido inúmeras outras e não se sentir preso a ela, pois está ali porque quer, porque decidiu e sustentou livremente esta decisão toda a vida, sem constrangimento, sem ameaças, sem chantagem, embora com dificuldades e decepções. Liberdade é isso.

É Cristo no monte das oliveiras que diz ao Pai: “não se faça a minha vontade mas a sua”. Parece contraditório? Mas foi livremente que ele se decidiu por isso.

Faltou espaço…

Fico devendo as outras.

Deus abençoe.

Jarles, esposo da Maria Rosangela, pai da Yasmim, Canção Nova.

A Canção Nova é uma fábrica de santos

“Ide e proclamai a Boa Nova!”

É uma Palavra de ordem de nosso Senhor para áqueles que se sentem chamados a gastar a vida pela salvação das almas. Eu senti esse impulso do Espírito Santo em meu coração há algum tempo atrás. Disse “sim” ao seu chamado e renovo o mesmo “sim” todos os dias.

Ingressando na Comunidade descobri que a Canção Nova é uma fábrica de santos!

Foi aqui que me encontrei. Como disse Santa Terezinha: “Encontrei meu lugar na Igreja”. É lindo saber que não me pertenço mais, minha vida pertence a Deus e que ser santo, implica em renunciar todos os dias nossas próprias vontades.

Vi, que nas Sagradas Escrituras todas as aparições de Jesus Ressuscitado terminam com uma declaração apostólica. Na aparição a Maria Madalena, Jesus diz: “Não me detenhas…” Vai ter com os meus irmãos e diz-lhes que vou subir para meu Pai e vosso Pai (Jo 20,17); às outras mulheres diz: “Ide dizer a Meus irmãos, que partam para a Galiléia e lá me verão (Mt 28,10). Os discípulos de Emaús, mesmo sem terem recebido ordem semelhante, sentem-se impelidos a regressar a Jerusalém para contar aos onze “o que tinha sucedido”(Lc 24,35). Segundo São Marcos que refere

em síntese, tais aparições, estas mensagens foram recebidas com certa desconfiança: os discípulos “não acreditaram”. Também São Lucas, referindo-se á mensagem das mulheres, afirma que “as suas palavras pareceram-lhes um desvario e eles não acreditaram nelas”(Lc 24,11).

São Marcos contando sinteticamente a aparição de Jesus aos onze, adverte precisamente esta resistência dos discípulos e acreditarem naqueles que O tinham visto ressuscitado” (Mc16,14). Esta repreensão já a tinha feito Jesus aos discípulos de Emaús : “Ó gente sem compreesão e de espírito

lento para acreditar” (Lc.24,25); justificada pelo fato de que Ele mesmo lhes tinha anunciado, em várias ocasiões, tudo o que iria acontecer, é mais uma prova de que a fé dos Apóstolos na Ressurreição não nasceu de um momento de exaltação religiosa, mas estava fundamentada numa experiência pessoal, segundo a qual um podia afirmar ter sido testemunha presencial do acontecimento.

Só depois de ver garantida a firmeza de sua fé, Jesus dá aos seus discípulos o grande mandamento: “Ide pelo mundo e proclamai a Boa Nova a todas as criaturas” (Mc 16,15).  Agora que já receberam do Ressuscitado todas as provas da realidade da Sua ressurreição ficou completa a “Boa Nova” da salvação universal realizada por Cristo e esta deve ser difundida aos quatro cantos do mundo, sobretudo aos batizados que não são evangelizados. É por isso que a Canção Nova existe.

Quanto a mim, não quero ser santa pela metade.

Venha conosco, saiba como fazer parte desta fábrica de santos que é a Canção Nova.

Acesse o nosso site vocacional!

Com carinho e orações,

Maria Rosângela

Comunidade Canção Nova.